quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Novo Audi R8 5.2 V10 chega ao Brasil

O superesportivo alemão Audi R8 5.2 FSI V10 quattro foi apresentado, nesta quarta (9), na Bienal do Automóvel em Belo Horizonte (MG). O modelo de luxo chega para disputar mercado com Ferrari, Porsche e Lamborghini, e está disponível para venda por R$ 696,5 mil.

O modelo é equipado com motor 5,2 litros V10 de 532 cv´s e acelera de 0 a 100 km/h em apenas 3,9 segundos. O automóvel de alta performance, derivado do modelo de competição que venceu cinco vezes a tradicional corrida 24 Horas de Le Mans, tem velocidade máxima de 316 km/hora.

O Audi R8 está em exposição junto com o novo Audi S3, o Audi A4 e o Audi Q5. Sobre a importância da presença na exposição mineira, a montadora afirma que MG corresponde a cerca de 10% da comercialização de modelos novos no Brasil e tem a segunda maior frota do país, atrás apenas do estado de SP.

O visual moderno do modelo é reforçado pelos faróis compostos por 24 LEDs. A superfície escura entre as luzes traseiras enfatiza a largura do carro, assim como o sistema de escape com duas grandes saídas ovais e o spoiler traseiro, que se estende automaticamente a velocidades mais elevadas.



segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Chevrolet lança novos kits para o Agile

A GM anunciou o lançamento de dois kits de personalização para reforçar a linha Agile. O primeiro é o Sport, com visual urbano. O conjunto de acessórios sai por R$ 5.346 a mais sobre o preço original do carro, a partir de R$ 37.708. O outro pacote de acessórios, o Sunny, tem apelo aventureiro e acrescenta R$ 4.393 ao preço final do carro.

O Agile Sport vem com aerofólio, spoilers dianteiro e traseiro, saias laterais, rodas aro 16’’, farol com máscara negra, farol de neblina e lanterna traseira esportiva. Já a versão Sunny vem equipada com aerofólio, rodas aro 16’’, rack de teto e protetores de para-choque na cor do veículo. “O rack do Agile foi desenvolvido para ter menos arrasto aerodinâmico, além de compor a estética do carro”, afirma o diretor de design da GM, Carlos Borba.

De acordo com o diretor geral de marketing e vendas da Chevrolet, Marcos Munhoz, os pacotes de personalização poderão ser instalados em todas as concessionárias e visa atingir tanto o cliente que vai comprar o modelo quanto o que já adquiriu. “Os valores dos kits podem ser diluídos nas prestações, caso o carro tenha sido adquirido por meio de algum plano de financiamento”, afirma.

De acordo com Munhoz, o cliente normalmente compra os pacotes de personalização após fazer algum reparo ou revisão na rede de concessionárias, o que justifica o anúncio dos itens após mais de um mês de lançamento do modelo.

Vendas

Segundo Munhoz, a média de vendas do Agile, lançado em outubro, é de 282/ dia. Assim, o veículo já soma a venda de 5,7 mil unidades. “É mais do que esperávamos. Mas vamos esperar o sétimo mês de vendas, quando o ciclo euforia pelo lançamento já passou, para avaliar o real impacto do carro no mercado brasileiro”, diz o executivo.


quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Nova Captiva 2010

A Chevrolet apresentou a versão 2010 do Captiva. O utilitário esportivo equipado com motor V6 começa a ser vendido com novo design das rodas de 17 polegadas e em duas novas cores: branco Ice e cinza Cyber. Para o modelo mais potente, com tração dianteira, passa a ser oferecido de série bancos com revestimento em couro.

Já para a versão 2.4 Ecotec a única novidade é o novo tom de cinza da carroceria. Os preços se mantém. O modelo com propulsor menor parte de R$ 86.990 e o V6 de R$ 100.139, com tração dianteira e R$ 105.758, com tração integral.

A versão V6 é equipada com motor 3.6 litros de 24 válvulas e 261 cv, que permite a aceleração de 0 a 100 km/h em 8,4 segundos. Já o motor 2.4 Ecotec de 16v desenvolve 171 cv´s de potência e vai de 0 a 100 km/h em 11,3 segundos.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

GM não tem o que fazer e lança kit "especial" para alguns modelos

A Chevrolet não tem mais o que inventar, agora decidiu pintar as calotas de alguns modelos, escurecer os faróis, colocar alguns apliques escuros e dar nomes como Geo e Energy para alguns veículos da marca no Brasil, contudo são os mesmíssimos carros, mas o consumidor vai pagar até R$ 2.990,00 (Meriva) para possuir um carro com uns penduricalhos de gosto duvidoso.

Enquanto na Europa o Astra e o Corsa são veículos modernos com motores de alta tecnologia, por aqui temos calotas cinza e adereços pseudo aerodinâmicos chamados "aeroparts", fala sério....


sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Policia utiliza Nissan GT-R Skyline e Novo Camaro

Depois de promover um encontro com cerca de 100 Ferraris pelas ruas de Dubai e de ser o palco para o mais luxuoso GP de Fórmula 1 da temporada, os Emirados Árabes continuam mostrando sua extravagância, proporcionada pelo dinheiro proveniente da comercialização de petróleo.

A polícia de Abu Dhabi adquiriu 100 novos carros para fazerem as rondas pelas ruas e estradas da região, mas o curioso na compra das novas viaturas é que um VW Golf GTI, dois Chevrolet Camaro e um Nissan GT-R Skyline também fazem parte da frota. A aquisição dos esportivos foi necessária devido o grande número de carros caros e, consequentemente, potentes presentes na cidade. Afinal, é um tanto complicado perseguir Ferraris, Porsches, Lamborghinis, entre outros bólidos, com um automóvel dotado de motor com menos de 300 cv.


Fonte: icarro.com.br

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Honda anuncia recall da Shadow 750

A Honda convoca os proprietários do modelo Shadow 750 2009 para a substituição gratuita do cabo positivo da bateria. Segundo a montadora, os proprietários devem comparecer a uma concessionária a partir desta quarta-feira (18).

De acordo com o comunicado, algumas unidades, sob condições específicas de uso, podem apresentar curto-circuito no cabo positivo da bateria, o que pode causar falhas no sistema elétrico e até mesmo risco de incêndio.

"A Honda solicita prévio agendamento com a concessionária de preferência do proprietário", diz a montadora em nota. Os endereços e telefones podem ser obtidos pelo telefone 0800-7705-125 ou no site www.honda.com.br

Segundo a montadora, a campanha se estenderá até 18 de maio de 2010. No entanto, o Código de Defesa do Consumidor estabelece que enquanto houver no mercado produtos que apresentem os problemas que levaram ao chamamento, o fornecedor será responsável por sua pronta reparação, sem qualquer ônus para os consumidores, mesmo que a campanha de recall estipule um prazo de encerramento.

Confira os chassis das motos em recall


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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Nova Dobló - Pronta para o lançamento






Yamaha anuncia recall para Fazer e Fazer Limited Edition

A Yamaha Motor convoca os proprietários das motocicletas Fazer 250 e Fazer 250 Limited Edition para fazer a substituição de componentes da suspensão traseira, que podem estar danificados. A montadora orienta aos clientes a procurar uma concessionária para fazer a reparação das peças.

Segundo a montadora, uma falha na lubrificação em algumas peças do braço relê pode travar o sistema de amortecimento. O risco é de quebra das hastes conectoras que unem o sistema ao garfo. Caso isso ocorra, a parte traseira da motocicleta cede, de modo que o suporte da licença entra em contato direto com o pneu, o que pode causar perda de controle da moto e risco de acidente.


Para mais informações, a Yamaha disponibiliza o telefone 0800 772 8822 e o site: www.yamaha-motor.com.br

Confira os chassis das motos em recall

Fazer 250 ano/modelo 2006 a 2008:

9C6KGO17060000001 a 9C6KG017080119994.

Fazer 250 Limited Edition ano 2008:

9C6KG027080000001 a 9C6KG027080005100.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Triciclos made in Paraná - Trimax

O sobrenome alemão pode ser traduzido como “homem da popa”, mas não é às embarcações que Roberto Heckmann, 58 anos, se dedica. Há quase dez anos, o seu negócio é criar e fabricar triciclos na sua empresa, a Trimax, em Curitiba. O primeiro ficou pronto em 2000 e foi fruto da vontade do empresário “de criar alguma coisa”, como ele define. O resultado foi tão bom que há 5 anos Heckmann vem atendendo os pedidos de compradores de todo o país. Sua pequena indústria está instalada no bairro Tingui. Nesse período, entregou 30 unidades que hoje estão rodando pelo PR, SC, SP, ES e MA, só para citar alguns destinos.

As vendas crescem mesmo sem o empresário investir no marketing. “Ainda não tenho capacidade produtiva para atender pedidos que surgiriam a partir de alguma ação mais ofensiva de divulgação”, explica. Este ano, por exemplo, Heckmann decidiu não participar do Salão Duas Rodas em SP, no início de outubro, por esse motivo.

E será que isso pode mudar no futuro? “Estou indo conforme a maré”, conta ele, mas garante que espera dobrar a produção em 2010 em comparação com es­­te ano, em que foram feitos sete triciclos. “Espero ter um local mais amplo para trabalhar, com mais funcionários e mais pedidos”, completa. O crescimento, na verdade, já começou. Há um ano, desde que mudou de Pi­­nhais, na região metropolitana, para o bairro Tingui, Heckmann contratou três pessoas para ajudar no produção dos triciclos.

No sangue

O empresário é apaixonado pe­­las motocicletas e descobriu que essa paixão está no sangue. Ou­­tro dia, revirando uma caixa com fotos antigas, encontrou imagens do seu bisavô em uma mo­­to. Então, era natural que ele co­­locasse em prática seu desejo de “criar algo diferente” nesse segmento. Formação acadêmica ele não tem. Lembra que deixou a es­­­cola aos 14 anos de idade para trabalhar com o pai em oficina me­­cânica, mas o reparo nunca foi o seu forte. Ele queria mesmo inventar.

E Heckmann foi feliz na sua criação. Os triciclos que ele produz têm excelente acabamento. Os bancos, por exemplo, não têm costuras para evitar que entre água. E o motor é extremamente silencioso, ideal para quem quer viajar com tranquilidade. Outra característica importante é a economia. O tanque de combustível tem capacidade para 40 litros. Assim, dependendo do modelo, é possível rodar mais de 700 quilômetros sem reabastecer.

Os motores usados nos modelos da Trimax são os da VW e da Honda. Os da Volks ele com­­pra novos, nas revendas. Já os da Honda, devido ao alto custo dos zero quilômetro, são de carros sinistrados, mas com no má­­ximo 2 mil km de uso. Os preços dos triciclos variam de R$ 41 mil a R$ 53,6 mil. O prazo de entrega, a partir de feito o pe­­dido, é de cinco meses. Esse tempo é necessário para a produção e também para que a Trimax providencie toda a documentação do triciclo.

Por enquanto, Heckmann só desfruta dos triciclos que produz nos testes que faz antes de entregar o produto para o cliente. É que até agora ele não conseguiu construir o seu. “Toda vez que estou terminando um para mim aparece um cliente e acabo vendendo”.


Fonte: Gazetadopovo.com.br

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Nova Honda VFR 1200 F com motor V4

Assim que o pano que cobria uma das surpresas da Honda no Salão de Motos de Colônia 2008 caiu, uma motocicleta futurista com linhas que lembravam as motos dos heróis japoneses apareceu e surpreendeu a todos os presentes. Mal podíamos imaginar que 1 ano depois aquele conceito V4 tornaria-se realidade. Seguindo o mesmo design ousado, a Honda apresentou na última semana a nova VFR 1200F, uma sport-touring que promete revolucionar o mercado.

Desenvolvida como uma esportiva pa­­ra percorrer longas distâncias sem cansar o piloto, a VFR impacta pelo seu de­­sign. Foge dos ângulos retos e segue a tendência de linhas arrendondadas de outras esportivas da marca como a CBR 1000RR. Traz um belo conjunto óptico com um formato de “X” na dianteira e a carenagem conta com um grande para-brisa integrado para proteger o piloto do vento. Na traseira, o conjunto de lanterna e piscas sutilmente re­­produz a forma do farol dianteiro.

Centralização de massas, to­­tal controle por parte do piloto e eficiência aerodinâmica foram os princípios básicos que nortearam o desenvolvimento da no­­va sport-touring japonesa. Para ga­­rantir a concentração de peso, a VFR 1200F aposta em um quadro de dupla trave superior de alumí­nio, leve e ao mesmo tempo rígido o suficiente para ga­­rantir a estabilidade. Ao quadro está preso o coração dessa má­­quina: um motor V4 de arquitetura inovadora.

Para aproveitar essa centralização de massas, a Honda desenhou um motor de 4 cilindros em “V” bastante estreito, no qual os 2 cilindros traseiros são colados um ao outro e os dian­­teiros, mais espaçados. Com isso, as pernas do piloto encaixam-se melhor e a altura do as­­sento de 815 mm garante um melhor controle para o piloto.

Motor diferenciado

O motociclista também vai po­­der controlar com mais precisão as respostas desse V4 de exatos 1.273 cm³ de capacidade por meio de um acelerador eletrônico que, além de mais precisão, proporciona economia de combustível, segundo a Honda. Com refrigeração líquida e comando simples no cabeçote, uma qualidade desse e outros motores em V é o grande torque: no caso dessa VFR 1200F são mais de 13 kgfm a 8.750 rpm.

Se o torque elevado garante conforto ao piloto, o desempenho esportivo fica por conta dos 172 cv a 10.500 rpm produzidos pelo V4. Número realmente impressionante para uma sport-touring. Cumpre com o objetivo da nova VFR 1200F ser uma moto esportiva para viajar. Um moderno e leve eixo-cardã faz o papel de transmissão final, completando o conjunto motriz da nova Honda.

Para parar toda a potência do motor e os 267 kg a seco da nova moto, a Honda dotou o modelo com freios de última geração.

Com previsão de chegada ao mercado europeu no início do próximo ano, a VFR 1200F não tem preço definido. Essa pri­­mei­ra versão que será co­­mercia­li­zada ainda será equipada com câmbio manual. Segundo informações da empresa, outra versão equipada com o câmbio automático, com duas embreagens lançado recentemente, deve chegar ao mercado posteriormente.

Fonte: gazetadopovo.com

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A volta do Renault Gordini

Esse é o no Renault Twingo RS Gordini, o mais novo pocket rocket da montadora Francesa, trata-se de um lançamento que resgata a grife Gordini, que é o sobrenome de um experiente preparador dos veículos Renault da década de 60, que inclusive ganhou várias provas de Rally e Endurance na época.

É provável que a Renault lance o Clio e o Megane com a grife Gordini, inclusive utilizando o padrão de cores dos carros de rally da década de 60, azul com 2 finas faixas brancas.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Veja Fusca que foi plantado na época da queda do muro de Berlin

Otto Weymann afirmou ter comprado o carro há exatos 20 anos, no dia da queda do Muro de Berlim, de dois alemães orientais que haviam acabado de passar pela fronteira recém-aberta pela queda da barreira. Ele estacionou o carro em seu jardim e cercou-o de árvores. A idade do besouro é de estimados 46 anos.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

VW tenta vender Voyage ao Iraque

De olho no mercado promissor de um país em reconstrução, a VW do Brasil informou ao G1 que negocia a venda de um lote do modelo Voyage ao Iraque. A VW não divulga detalhes sobre o acordo, como o número de unidades e o valor da operação. O G1 apurou que o lote em negociação é de 10 mil unidades, um contrato de mais de R$ 25 milhões ao considerar o valor de R$ 25 mil por carro embarcado.

Segundo a montadora, os detalhes da transação apenas serão divulgados após a assinatura do contrato. No entanto, a Câmara de Comércio Brasil-Iraque confirmou que os veículos fazem parte de um programa de renovação da frota de táxi iraquiana, financiada pelo governo do país. Um exemplar do Voyage, inclusive, está exposto durante esta semana no evento de negócios Baghdad International Fair, que acontece em Bagdá até a próxima terça-feira (10). De acordo com a Prefeitura de São Bernardo do Campo, o prefeito Luiz Marinho participou das conversas com a VW e o governo do Iraque e também confirma o andamento das negociações, pois o modelo é fabricado na unidade da Anchieta.

Quem anda pelas ruas de Bagdá, duas imagens são familiares aos brasileiros: camisas da “Seleção Canarinho” e, ainda em maior quantidade, carros Passat – aqueles fabricados aqui nos anos 70 e 80. O uniforme verde-amarelo traduz a simpatia dos iraquianos pelo futebol pentacampeão. Os autos, no entanto, são símbolos de uma estreita relação comercial entre os dois países, décadas atrás. Apesar dos contrastes culturais, brasileiros e iraquianos historicamente falam a mesma língua quando o assunto é investimento – um carisma que a VW do Brasil quer aproveitar para voltar a exportar para o país.

O possível retorno ao mercado iraquiano tem o suporte do sucesso da exportação do Passat brasileiro entre 83 e 88, chamado de “Brasili” no Iraque. Ao todo, foram vendidas 170 mil unidades, muitas delas rodam até hoje no país. “O Iraque teve bastante negócio com o Brasil na época do regime militar brasileiro. Nessa época, várias empresas brasileiras atuaram lá, como a VW, que vendeu muito Passat, e empreiteiras. Depois do fim da ditadura militar no Brasil e da invasão norte-americana no Iraque a maioria dos negócios foi inviabilizada”, afirma o economista da Trevisan Escola de Negócios, Alcides Leite.

A nova fase do Iraque e da própria alemã VW — que pretende ultrapassar a Toyota na liderança mundial em 2018 e produzir, como parte do plano, 1 milhão de unidades no Brasil até 2014 (o que inclui unidades para exportação) — propicia a retomada do investimento neste mercado. A vantagem da fábrica brasileira é que, segundo a câmara de comércio, o governo iraquiano dá preferência às empresas do Brasil, mesmo que a matriz seja em outro país.

Outras empresas do setor

Embora a venda do lote de Voyage seja o maior negócio em andamento do setor automobilístico, outras empresas prospectam novos negócios no país e participam da feira. Entre as interessadas está a Mercedes-Benz – que negociou a venda de 250 caminhões para o país em julho deste ano —, Comil Ônibus, Marcopolo e a fornecedora de implementos rodoviários Rondon.

Em junho, quando o ministro da Indústria e Minerais do Iraque, Fawzi Hariri, esteve no Brasil o representante do governo iraquiano chegou a afirmar que pretende instalar uma unidade da Mercedes-Benz no país e ter a fábrica de São Bernardo como a principal exportadora de chassis e peças. O investimento estimado, segundo ele, seria de US$ 250 milhões.

De acordo com o gerente de exportação da Comil, Aderbal Marchi, o Iraque será novamente “muito em breve” um grande mercado no Oriente Médio, por isso o foco em novos negócios no segmento de ônibus. “O Iraque é um mercado de grande potencial para nossos negócios. Já temos nossos produtos bem testados e aprovados, já que fizemos vendas expressivas para a Arábia Saudita e Qatar”, diz Marchi.

Outra empresa com experiência na região é a Randon, com participação no mercado iraquiano desde outubro de 1978. Segundo a companhia, desde então as exportações foram mantidas e novos negócios sempre estão em andamento.

“A relação entre os dois países se deslumbra no cenário de recuperação e novos investimentos. É uma boa oportunidade para as empresas brasileiras, embora o país não esteja pacificado. Mas há muito que fazer na reconstrução iraquiana e recursos para isso eles têm, o problema são as condições de se trabalhar lá, porque o país ainda é uma incógnita”, observa o economista Alcides Leite, ao destacar que o país ainda é uma região de violentos conflitos.

Balança comercial

As exportações de produtos brasileiros ao Iraque atingiram a melhor marca dos últimos 21 anos: US$ 484.585.939,18 no acumulado de janeiro a setembro. O comércio, segundo o presidente da Câmara, Jalal Chaya, tem sido um dos principais fatores de expansão da participação privada no Produto Interno Bruto. O crescimento em 2009 supera os resultados de todo o ano de 2008, de US$ 377.024.998,66. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o principal produto brasileiro exportado para o Iraque é carne, tanto de ave quanto bovina.

Para estreitar ainda mais as relações comerciais com o Oriente Médio, a Câmara Brasil Iraque inaugurou um centro de exposições permanente em Sulaimaniyah. A cidade fica no Curdistão, próxima à fronteira com o Irã. O investimento foi de US$ 100 mil feito pela Câmara e pelo governo do Curdistão. Segundo a câmara, Sulaimaniyah tem o mais moderno aeroporto internacional da região e é a principal conexão entre o Iraque, a Europa e os demais países do Oriente Médio, o que justifica o investimento.

Fonte: g1.com.br

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Chip (rastreador) na frota Brasileira - agora é lei

O governo federal anunciou ontem os detalhes para instalação, num prazo de 5 anos, do Sistema de Identificação Automática de Veículos (Siniav). São Paulo deve ser uma das primeiras cidades a monitorar a frota com chips - o prefeito Kassab (DEM) foi o primeiro a conhecer o sistema, numa sessão exclusiva na quarta-feira. Além de permitir um melhor gerenciamento do trânsito, essa tecnologia colocará a capital a um passo do pedágio urbano.

O sistema permitirá também o monitoramento da velocidade por trechos e não pontualmente, como fazem hoje radares em todo o País. Ou seja, não vai adiantar o motorista colocar o pé no freio só quando estiver passando pela área monitorada pelo equipamento de fiscalização. E essa função poderá ser adotada tanto em áreas urbanas como em rodovias. A tecnologia do Siniav dispensa também praças de pedágio e a cobrança é feita "virtualmente", podendo ser debitada no cartão de crédito.

A comunicação entre o chip e as antenas será feita por frequência semelhante à de celular. O circuito vai ser instalado no para-brisa do veículo e sempre que passar por uma das antenas o automóvel terá informações captadas e levadas para uma central. Toda a frota, nova e velha, terá de circular com chip em até 5 anos. Carros novos ganharão o aparelho no emplacamento. Nos antigos, a instalação será gradual, seguindo provavelmente o calendário do licenciamento.

O monitoramento por chip também será um instrumento de segurança pública. Todos os Detrans do País terão de abastecer uma base de dados com informações sobre veículos roubados, furtados, clonados ou usados em sequestros. Os leitores das antenas estarão programados para identificar esse veículo e acionar a fiscalização. "Até sequestro relâmpago, se for avisado com rapidez, poderá ser solucionado, pois se saberá onde o carro estará passando e a polícia vai agir", explicou o consultor em Trânsito Alexandre Zum Winkel.

Os governos poderão fiscalizar ainda licenciamento, multas, IPVA e inspeção veicular. E o município poderá atribuir ainda outras funções ao aparelho, como fiscalizar o rodízio de veículos. Metade da capacidade dele será usada para guardar informações públicas e a outra poderá ser "explorada" pela iniciativa privada. Empresas que administram estacionamentos podem usá-lo para controlar o acesso de veículos, por exemplo.

POLÊMICA

"Fatalmente vamos chegar a esse tipo de restrição (o pedágio urbano)", avalia o engenheiro de Tráfego Francisco Moreno, que presta consultorias para a Prefeitura de São Paulo e para o governo do Estado. Segundo ele, com a instalação das antenas, bastará uma decisão política. Kassab já afirmou, porém, ser contrário à medida, por considerá-la "socialmente injusta." Procurada ontem, a Secretaria Municipal de Transportes não se pronunciou.