
A etiqueta mostra ainda o consumo urbano e rodoviário do veículo rodando com álcool, gasolina ou GNV. Este deverá ser o ponto de muita discussão entre consumidores e as montadoras. De acordo com o Inmetro, estes valores são uma referência obtida com testes com os carros feitos em laboratórios, com maneira de dirigir e combustível padrão. Os testes seguiram padrões estabelecidos pela norma técnica 7024 da ABTN. Durante os testes, os carros ficam sobre uma espécie de esteira, na qual são simuladas diferentes condições de tráfego. Desta forma, os computadores vão registrando os gastos de combustível.
Em outras palavras, o selo estampa valores padronizados de algo que é muito variável – o consumo médio de combustível de um carro varia de acordo com a maneira de conduzir, a quantidade de carga, a pressão dos pneus, o trânsito que cada motorista encontra, entre outros fatores. “Cada consumidor terá a sua realidade de acordo com sua maneira de dirigir e sua relação com o veículo”, salienta João Jornada, presidente do Inmetro. “Os números que aparecem na etiqueta são representativos para um consumidor médio.”
Não são todos os carros que terão a etiqueta. O selo não é obrigatório. Neste primeiro momento, apenas cinco montadoras participam voluntariamente do programa: Chevrolet, Fiat, Honda, Kia e Volkswagen. Este ano, 31 modelos de cinco categorias poderão sair de fábrica etiquetados.

O selo será renovado anualmente e um carro que teve classificação E (muito consumo) poderá no ano seguinte obter uma qualificação melhor de acordo com as melhorias técnicas feitas pelo fabricante. O Em agosto, o Inmetro vai analisar novos modelos que poderão receber o selo. “O consumidor vai utilizar esta etiqueta como critério para compra do seu veículo”, acredita o presidente do Inmetro.
Fonte: g1.com.br
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