Com o passar dos anos a Suzuki trouxe a nova linha Bandit com melhorias mecânicas, a Yamaha nacionalizou a FZ6 e a Honda renovou sua consagrada Hornet.
Agora em 2009, a Kawasaki entra na briga por esse acirrado mercado com a Z 750. Sucesso de vendas na Europa, a Z 750 pretende conquistar os fãs da marca japonesa com seu estilo e, quem sabe, ainda atrair clientes das outras montadoras.
Seu motor de exatas 748 cm³ alimentado por injeção eletrônica reajustada para rodar com a gasolina brasileira, despeja na roda traseira 106 cv a 10.500 rpm.
Até aí nada de anormal, mas a vantagem dos cm³ a mais está no torque. Na Kawa Z 750 o par máximo chega aos 8,0 kgf.m a 8.300 rpm, o que deve proporcionar arrancadas vigorosas. Já as “seiscentas” geram em média 6,4 kgf.m de torque.
Bem parecida com a irmã maior Z 1000, a 750 esbanja estilo tão arrojado quanto a naked de um litro. Painel assimétrico, lanterna traseira em led e ponteira de escape com saída dupla são algumas das peculiaridades estéticas da verdinha. É uma moto que não passará despercebida nas ruas, principalmente pelas cores oferecidas — verde metálica com preto, azul e laranja.
As suspensões foram recalibradas para suportar o asfalto tupiniquim. No trem dianteiro a Z 750 exibe garfos telescópicos invertidos (upside-down) com 120 mm de curso; já na roda traseira o único amortecedor a gás com 125 mm de curso, ambos com ajuste de pré-carga da mola.
Em relação a outras nakeds do mercado o preço da Z 750 é alto: a Suzuki Bandit 650 N custa R$ 31.151, a Yamaha FZ6 N sai por R$ 34.504 e a Honda CB 600F Hornet equipada com freios ABS tem o preço sugerido de R$ 34.280. A naked da Kawasaki é mais cara, porém oferece certa exclusividade e 150 cm³ a mais no motor.
Fonte: moto.com.br