O câmbio manual também teve alterações na parte mecânica: passou de cinco para seis marchas. Sob o capô as versões trazem o mesmo motor diesel 2.5 16V de 115 cv e 29,6 kgfm de torque. Todas as configurações, em todas as versões, saem de fábrica com direção hidráulica, banco de motorista com regulagem de altura e inclinação e farol com regulagem de altura.
Produzida no PR, a linha parte de R$ 77 mil na configuração chassi-cabine. Já o furgão, disponível em três versões, começa em R$ 79,7 mil e chega a R$ 91,8 mil (a diferença entre os modelos são o comprimento e a largura). Já o minibus custa R$ 101,1 mil na versão 13 lugares e R$ 103,1 mil com capacidade para 16 passageiros (em ambos os casos, incluindo o motorista).
A lista de opcionais inclui freios ABS, airbag para motorista, ar-condicionado, vidros, travas e retrovisores elétricos. Os itens adicionais são divididos em pacotes que variam de acordo com a configuração e versão da linha. Os preços variam entre R$ 1,6 mil, no caso do Pack Elétrico (vidros, travas e retrovisores elétricos), e chegam a R$ 15,1 mil no Pack Luxo que vem com todos os opcionais.
No segmento de furgões, que representam mais de 15% dos comercias leves, a linha Master ocupa a 4º posição em vendas do segmento, atrás de Volkswagen Kombi, Hyundai HR e Fiat Ducato. Pelo preço, os principais concorrentes da linha são o Ducato (R$ 93.150) e a Mercedes-Benz Sprinter (R$ 83 mil), que ocupa a quinta posição no acumulado de 2009.
Entre os outros concorrentes estão o Iveco Daily, Peugeot Boxer, Citroën Jumper e Ford Transit. “Além destes tradicionais competidores, o mercado está assistindo à chegada dos modelos asiáticos, que estão adotando uma estratégia agressiva de preço”, afirma o gerente de marketing e produto da Renault do Brasil, Ricardo Fischer.
Mesmo com a concorrência acirrada do mercado, a Renault estima elevar a participação no segmento que hoje é de 17,4% para 22% até o final do ano. “Apostamos nesse crescimento graças à redução do IPI que também teve forte impacto no segmento”, afirma Jean-Michel Jalinier, presidente da Renault no Brasil.
Fonte: g1.com.br