domingo, 4 de janeiro de 2009

Nova Hayabusa 2009

Ainda mais potente….agora com 197 Cv. Já está disponível para compra, contudo há fila de espera em algumas concessionárias.
Para a Suzuki, ela é uma lenda sobre duas rodas. Para os fãs, um verdadeiro foguete, cuja versão 2009 estava sendo aguardada com muita ansiedade no Brasil.
Mas depois de uma longa espera, ela chegou. Caso vá hoje a uma concessionária Suzuki, já encontrará a robusta GSX1300R Hayabusa estampada na vitrine com todo o seu poderio e novidades atraentes.

Famosa por seu formato aerodinâmico, a nova versão da Hayabusa teve o design ainda mais aperfeiçoado. A carenagem levemente maior e a bolha frontal 15mm mais alta reduzem a exposição dos joelhos, cotovelos, mãos e pés do piloto ao vento durante a viagem. O formato da bolha frontal também foi melhorado e os encaixes com a carenagem e o painel estão mais exatos. O chassi de dupla longarina, feito em liga de alumínio, ficou mais leve e mais resistente. O sub-chassi foi rebaixado, juntamente com o assento traseiro, que está posicionado 17 mm mais abaixo.

Capaz de atingir marcas superiores a 300 km/h, esta motocicleta está de acordo com a Promot 3, lei de emissões de poluentes que passa a vigorar no Brasil em 2009. A GSX1300R Hayabusa está equipada com o chamado sistema PAIR (Injeção de Ar na Saída de Escape). Controlado pelo computador de gerenciamento do motor, este sistema injeta ar fresco da caixa do filtro de ar na saída do escape, permitindo a combustão dos hidrocarbonetos não queimados.

Os tradicionais faróis foram conservados na nova versão, mas alguns detalhes foram repensados para torná-la mais aerodinâmica. A luz alta do farol frontal é mais compacta e forte, fornecendo luz mais intensa para o aumento da segurança do piloto. O farol traseiro agora utiliza LEDs como fonte de luz, por serem mais brilhantes e duráveis que as lâmpadas convencionais.

Para toda novidade há um preço, e a Hayabusa, já pode ser encontrada nas concessionárias ao valor sugerido de R$ 61.200. A versão antiga era vendida a R$ 60.083.

Novo Golf VI - Sexta geração



Para muitos, o lançamento do “novo” Volkswagen Golf brasileiro em 2007 foi um banho de água fria. A comparação com a quinta geração européia, totalmente remodelada e vendida lá fora desde 2003, acabou sendo inevitável. A versão nacional, na realidade, sofreu apenas uma cirurgia plástica (que, precisa ser dito, deixou o carro mais atraente) e não foram poucos os que passaram a chamá-la de geração “4,5” – pois foi mantida a plataforma e mecânica do modelo anterior. E, desde outubro passado, estamos defasados mais uma geração, com a estréia no Velho Continente do Golf VI.

Mas a boa notícia é que esse modelo reestilizado pode chegar ao Brasil. A pista foi dada no lançamento mundial do Golf VI, há quatro meses, em que jornalistas brasileiros ouviram de representantes da matriz alemã que o carro deverá ser vendido por aqui no segundo semestre de 2009. Mas neste caso haveria uma dúvida: seria importado ou produzido na fábrica da marca em São José dos Pinhais (na Grande Curitiba), de onde sai o atual veículo nacional?

Infelizmente, ainda não há uma resposta para essa pergunta, até porque a VW Brasil nega categoricamente qualquer projeto de lançar o Golf VI em nosso mercado. Mas há quem diga que o novo hatch poderá ser trazido do México, de onde os carros não pagam imposto de importação. Essa hipótese seguiria inclusive uma lógica de racionalização de custos, pois as mudanças promovidas na dianteira do hatch chegarão ao sedã e à perua, vendidos no Brasil como Jetta e Jetta Variant e importados daquele país. Há quem aposte, no entanto, que o veículo será feito no Paraná, já que o Golf tem um público cativo no país.

E foi essa sexta geração do hatch da VW que a reportagem do Caderno de Automóvel testou no mês passado na Itália, entre uma coletiva e outra, no Salão de Bolonha. E o veredicto não poderia ser outro: em relação ao atual modelo brasileiro, o Golf VI recebeu tantas melhorias que terá bons anos de sobrevida, ao menos, por enquanto, lá fora.

A começar pelo visual, o novo Golf europeu está muito mais atraente, apesar de manter a identidade que consagrou as gerações anteriores (em relação à quinta, temos de reconhecer, as mudanças foram mais sutis). Na frente, destaque para a grade mais horizontal, inspirada na do primeiro modelo, de 1974. De perfil, chama atenção as caixas de rodas bastante destacadas. Atrás, as lanternas ficaram também mais horizontais, como as do jipão Touareg. O hatch reestilizado, na realidade, passa a sensação de estar mais largo e baixo, apesar de ter mantido praticamente as mesmas dimensões da geração anterior e do carro brasileiro.

O interior também sofreu muitas mudanças, seja em relação à quinta geração européia, mas principalmente se comparamos com as linhas da cabine do Golf brasileiro. Tudo é novo: instrumentos, volante, console central e a disposição dos comandos de ar e som. O acabamento do carro, por sua vez, é primoroso. O carro, realmente, tem tudo para continuar um sucesso. Tomara que ele venha para cá...

Fonte: www.gazetadopovo.com.br