quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Nova Ténéré chega este ano


Ao que tudo indica, a marca dos diapasões está no processo final de tropicalização da XT 660 Ténéré. Como nossa equipe já havia adiantado na edição nº 121 da MOTOCICLISMO, janeiro de 2008, e também na revista de setembro 2009, que já está pronta e chega em breve às bancas, a maxitrail deve estar presente no próximo Salão Duas Rodas. O evento, que ocorre de 7 a 12 de outubro, terá como palco o Anhembi, em São Paulo.


O fato ficou ainda mais evidente devido a um flagra da motocicleta circulando pelas ruas brasileiras, que vazou na internet em fóruns e no blog Motite. A Ténéré foi fotografada em São Paulo escoltada por duas Fazer de placas verde, utilizadas em veículos de teste. A estética da motocicleta destaca-se por ser mais off-road que a XT 660R, da qual herda o mesmo propulsor — um monocilíndrico de 660 cm³ com injeção eletrônica.

Enquanto isso, a transmissão secundária é feita por de corrente e o chassi tubular de aço. Mesmo com aptidões aventureiras, a Ténéré também tem muito conforto para ser utilizada na cidade. Além disso, o nome da motocicleta ainda é muito forte no Brasil e a novidade deve ser produzida pela marca em Manaus, tornando-a mais barata. Acreditamos que a moto chegará ao nosso mercado custando cerca de R$ 30 000.

Fonte: www.terra.com.br

Ex-deputado Carli filho é denunciado na justiça por duplo homicídio

O ex-deputado estadual Fernando Ribas Carli Filho foi denunciado à Justiça por duplo homicídio qualificado com dolo eventual por ter provocado o acidente que matou dois jovens no dia 7 de maio em Curitiba. O Ministério Público do PR (MP-PR) protocolou a denúncia no final da tarde de quarta-feira (26). Ainda na manhã desta quinta (27), o juiz Carlos Henrique Licheski Klein determinou o envio dos autos para distribuição a uma das duas Varas de Delitos de Trânsito do Tribunal do Júri de Curitiba.

Carli Filho foi denunciado ainda por dirigir embriagado e violar a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O documento foi assinado pelos promotores de Justiça Danuza Nadal e Marcelo Balzer Correia. Na denúncia, os promotores destacaram a alta velocidade em que o ex-deputado dirigia no momento do acidente. Laudos do Instituto de Criminalística (IC) apontaram que Carli Filho estava entre 161 km/h e 173 km/h, cerca de 188% superior a máxima permitida no local que é de 60 km/h.


Em razão do violento impacto, as duas vítimas sofreram politraumatismos. “Em 14 anos de atuação no Ministério Público do Paraná, sendo os últimos dois na Promotoria de Delitos Trânsito, este foi o caso de infração praticada no trânsito mais violento em que atuei”, afirmou Danuza.

Os promotores denunciaram o ex-parlamentar por homicídio qualificado, por entender que as vítimas não tiveram chance de defesa. Carli Filho havia sido indiciado pela Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran) no inquérito policial que investigou o acidente. O delegado Armando Braga de Moraes, que comandou as investigações policiais, concluiu que o ex-deputado foi responsável pela colisão e que apesar de não ter a intenção de matar, assumiu o risco de provocar o acidente.

“Confio na Justiça e espero que a resposta penal seja repressiva e proporcional à gravidade do crime praticado. Também espero que seja educativa, para que o denunciado e outros motoristas adotem maior cautela ao dirigir e comecem a pensar o veículo somente como um meio de transporte e não como instrumento para ceifar vidas humanas", relatou a promotora.

Procedimento

Segundo o MP, o juiz da Vara do Tribunal do Júri deverá determinar que os advogados de Carli Filho apresentem a defesa do acusado. A partir daí deverá ser marcada audiência com as testemunhas e o interrogatório do réu. Só então o juiz decidirá se o caso vai a júri popular ou não.

Caso Carli Filho seja condenado por todos os crimes que lhe foram imputados na denúncia, poderá receber pena mínima de 15 anos e máxima de 30 anos. Ainda poderá ter o direito de dirigir suspenso por prazo entre dois meses e cinco anos. Por se tratar de homicídio qualificado, crime considerado hediondo, caso ele seja condenado deverá cumprir pena inicialmente em regime fechado.

A reportagem da Gazeta do Povo entrou em contato com o advogado Roberto Brzezinski Neto, que representa Carli Filho. O advogado informou que ainda está analisando o processo e só se pronunciará na próxima semana.

Fonte: gazetadopovo.com.br