Esta foi a segunda vitória do brasileiro em 2009. Barrichello triunfou também no GP da Europa, disputado em Valência, no ia 23 de agosto. A conquista quebrou um jejum de vitórias de Barrichello na F-1, que perdurava desde 2004. É também a terceira dele no circuito de Monza.
A classificação fica com Button na liderança com 80 pontos, contra 66 de Barrichello.
Na largada, atrás de Hamilton, veio uma Force India. A equipe já havia surpreendido no GP da Bélgica, com a pole e o segundo lugar de Giancarlo Fisichella --o resultado levou o italiano para a Ferrari, como suplente temporário de Massa, que se recupera de cirurgia após o acidente na Hungria. Desta vez, seu outro piloto, Adrian Sutil, largou na segunda colocação do grid.
No entanto, Sutil perdeu o lugar logo de cara para Kimi Raikkonen, da Ferrari. Barrichello largou na quinta posição, à frente de Button, sexto. Logo no início, ambos passaram Heikki Kovalainen (McLaren), ganhando uma posição, e viram um dos rivais na disputa pelo título, o australiano Webber, deixar a prova.
Barrichello começou a corrida com o carro mais pesado entre os dez primeiros do grid, para apenas uma parada, assim como Button. Os líderes até então, Hamilton, Raikkonen e Sutil foram para os boxes primeiro, deixando os dois pilotos da Brawn travando uma árdua disputa para ver quem conseguiria ir para o pit-stop em melhores condições.
Button foi primeiro para os boxes, e Barrichello, na volta seguinte. O tempo de reabastecimento dos dois foi quase o mesmo, o brasileiro voltou na frente. Hamilton, com estratégia de duas paradas, aproveitou para acelerar o ritmo e abrir diferença para os dois --mas voltou logo atrás dos rivais quando parou novamente.
Poucas voltas depois, Raikkonen e Sutil também pararam pela segunda vez. Os pilotos da Brawn aproveitaram a brecha e assumiram as duas primeiras posições. Hamilton ainda tentou roubar a posição de Button, mas não conseguiu. Os três formaram o pódio
A próxima etapa da F-1 será disputada em Cingapura, no dia 27 de setembro. A temporada segue por Japão, Brasil e se encerra nos Emirados Árabes Unidos.
Polêmica na Renault
A corrida na Itália acontece em meio a uma polêmica que tem como pivô Nelsinho Piquet. No GP de Cingapura de 2008, o brasileiro bateu seu Renault e causou a entrada do safety car na pista, favorecendo seu então companheiro de equipe Fernando Alonso. A entrada do carro de segurança naquele momento acabou permitindo a Alonso assumir a liderança da prova e conquistar uma surpreendente vitória.
Nesta sexta, a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) divulgou um relatório que apresenta imagens da telemetria do carro de Nelsinho no momento da batida. Os gráficos de aceleração apontam que ele acelerou mais do que o comum naquela curva provocando o acidente de maneira proposital.
O documento tem também declarações de Nelsinho sobre como foi discutido o assunto entre a alta cúpula da equipe francesa. O piloto disse que provocou o acidente para ajudar Alonso a pedido do chefe da Renault de F-1, Flavio Briatore, e do engenheiro chefe do time, Pat Symonds --Briatore respondeu com um processo na Justiça francesa por calúnia e chantagem e diz possuir provas de que as acusações contra ele são falsas.
O Conselho Mundial da FIA se reúne no dia 21 de setembro para julgar o caso na sede da entidade em Paris, na França.
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